O mundo ficou chocado com os horrores da guerra. Os Estados Unidos foram muito criticados por suas iniciativas que desrespeitaram as resoluções da ONU e pela firme decisão de agir por conta própria e assumir as conseqüências. O que os americanos esqueceram de analisar é que esse tipo de iniciativa sempre traz um efeito “dominó”, porque outras nações também se sentem no direito de fazer alguma coisa que possa estar fora de uma convenção mundial, inclusive guerras, atentados e terrorismo.
A Veja On-line publicou, recentemente, que a Coréia do Norte promete guerrear contra o Japão. Assim, essa ação dos Estados Unidos, apesar de não ser nome de “ordem e da liberdade”, não obedeceu a critérios básicos de democracia tais como o respeito à soberania dos povos e das instituições representativas dela. Publicado no Jornal O Batista Nacional – Mai/Jun 2003 – Pg. 03 Essas igrejas se tornam independentes e seus pastores também, pois não participam em nada que diz respeito à convenção e nem a ordem dos pastores. São “Superpotências” querendo fazer suas decisões de forma arbitrária e autônoma, simplesmente, porque são grandes, poderosas e têm muitos membros. O que acontece é que esse pensamento é um pensamento desse século: Só podemos estar juntos se houver uma necessidade aparente, caso contrário não. As igrejas se acham tão grandes e seus pastores tão famosos e poderosos que se sentem humilhados em esperar uma comissão de sindicância chegar para examinar seus obreiros ou as contribuições do plano cooperativo. Isso para não falar do perigo de mostrar o quanto a igreja ganha. Há pastores que dizem que não dão o plano cooperativo porque a Convenção nunca lhes deu um tijolo para construir. Esse pensamento não é Cristão, mas mundano e contemporâneo. Nós não devemos dar alguma coisa no intuito de receber. Mas porque é o nosso dever, como dádiva ao Senhor. Já pensaram se os membros das igrejas dissessem que não dariam mais o dízimo porque a Igreja nunca deu um tijolo para fazerem sua casa? Muitas igrejas deixam de dar o plano cooperativo e as convenções estaduais, dando mau exemplo, não cooperam com o plano devido à Convenção. Embora realmente existam igrejas e convenções infiéis não é isso que deve nos incentivar a dar o plano cooperativo ou dízimo. O nosso compromisso e dever tem que ser com o Senhor, pois, aquilo que fazemos é para Deus e não para homens. Basta atentar para o apóstolo Paulo que ensina à Igreja de Éfeso a fazer alguma coisa, não porque seriam vistos, ou porque teriam que receber algo, mas porque neles estava o temor do Senhor. A palavra convenção vem do latim conventione que quer dizer: Ajuste, acordo ou determinação sobre um assunto; convênio, pacto. Todos sabem que agir em conjunto é mais confiável que sozinho e do ponto de vista cristão, há um maior testemunho ao mundo, como também maior confiabilidade. Por exemplo, fica difícil convidar um pastor, que não se conhece bem, para pregar ou dar estudos em uma igreja; Tememos as falsas doutrinas ou bobageiras doutrinárias. Ouve–se muito de pessoas dizerem que aceitam “os Batistas”; eles não sabem muita coisa dessa Convenção, mas conhecem o testemunho de um conjunto de igrejas. Vêem o conjunto pelo todo. Se é bom e proveitoso estar junto, por que ficar separado? Por que se tornar autônomo? Há uma só resposta: É porque o orgulho encheu o coração dos líderes. É claro que não aceitam essa afirmação, prova real do seu orgulho. O que se nota é que os líderes que se rebelam como: sonegando o plano cooperativo, ausentando–se das reuniões sem uma justificativa, são líderes fracos em relacionamentos, somente são fiéis quando são presidentes da convenção ou secretários, quando saem se tornam iguais aos outros; são líderes que só vão as reuniões de obreiros e de pastores quando são preletores. Quando são meros espectadores não vão, pois se percebem importantes demais para, simplesmente, comparecer; são líderes que se desviam de pregações do tipo: amor e unidade, para não serem vistos como hipócritas. Esses líderes agem como os Estados Unidos; é mais confortável estarem a sós, para que suas ações não sejam questionadas, eles são absolutos nos seus guetos; porque lá a glória deles se sobressai; porque são reconhecidas como ‘grandes’ embora fracos na Palavra e no testemunho. O que se nota, é que todos os grandes líderes, pastores e mestres que se destacaram pela Palavra e testemunho sempre estiveram submissos a uma convenção. Eu poderia dar vários nomes aqui. Estou falando de pastores que têm conteúdo; não daqueles que dão historinhas de experiências pessoais nem de embolação bíblica; nem dos que são conhecidos pelos modismos evangélicos, que logo passam, mas daqueles que são conhecidos pelo seu equilíbrio, pela sua vida, testemunho e embasamento na Palavra de Deus. Permitam-me personalizar esse texto. Se um dia eu quiser ficar independente pensando que teria que parar de dar o plano cooperativo porque a Convenção não me deu nada, ou fazendo como Ananias e Safira, que repartiram uma parte das ofertas; se um dia eu decidir que não preciso estar junto da minha convenção para crescer, que Deus me tire do ministério, porque não mais serei um pastor de almas em busca de testemunho, mas um empresário de igrejas. Estarei com os Estados Unidos: autônomo, sozinho, buscando meus próprios interesses e sem nenhuma mensagem relevante para dar. Pr. Francisco Mário Magalhães - Bacharel em Teologia Creio que a Igreja Brasileira passa por essa mesma síndrome americana. As igrejas nascem numa convenção porque são pequenas, precisam de pastores para ungir seus obreiros e de apoio para uma maior expressão. No entanto, quando essas igrejas começam a crescer e se tornam “potências mundiais” passa a achar que não precisam mais de uma convenção; acreditam ser auto-suficientes para depender de uma “ONU Eclesiástica”. Começam a boicotar reuniões, assembléias, param de dar o plano cooperativo, não cooperam para missões. Alguns acham até que cresceram mais que a própria convenção. Pensam como os Estados Unidos, pois se acham mais bem preparados que a própria ONU. Fonte: http://www.cbn-ba.org.br/conteudo.asp?id=156&secao=3
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